Já ouviu falar em empatia?

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Muitos conhecem, e até usam, a palavra empatia, acreditando que seu significado envolve compreender o outro. Realmente, empatia requer compreensão, mas vai além disso. Empatia é conseguir se colocar no lugar do outro, sentir suas dores, suas alegrias, seus ideias e seus sonhos.

Empatia é o que faz a luta de uma pessoa se tornar uma luta coletiva. É o que faz alguém abrir mão de seu egoísmo e acreditar na razão do outro.

Mas, isso nem sempre é fácil, afinal, cada um carrega suas próprias opiniões e conceitos. Vamos ver neste artigo, 3 formas de praticar a empatia mesmo quando há divergência de opiniões.

Pratique o ouvir

É normal querer expor uma opinião sobre determinado assunto, principalmente quando o tema é a diversidade humana. Mas quando a preocupação é apenas falar, a empatia não entra em ação. Afinal, como é possível se colocar no lugar de outra pessoa sem ouvir o que ela tem a dizer?

O Museu da Empatia, com o projeto “Caminhando em seus sapatos” ilustra bem esse ponto. Nele, os visitantes caminham com os sapatos de outra pessoa enquanto ela conta sua história por meio de um fone de ouvido. Isso mostra que para demonstrar empatia é necessário escutar, antes de qualquer coisa, ao outro.

Remova os filtros

Ao analisar uma situação com filtros muitos obstáculos a empatia podem surgir. Isso porque os filtros são conceitos sobre o outro ou sobre o que ele está defendendo que muitas vezes não são verdadeiros. As crenças, costumes, cultura e personalidade podem fazer com que a analise do que está sendo considerado seja prejudicada pela parcialidade.

Por isso, desenvolver empatia requer bloquear qualquer filtro que distorça a visão do que está sendo discutido. Quando isso ocorre, fica mais fácil se colocar no lugar do outro, porque não há nenhum julgamento vazio envolvido.

Procure uma semelhança

Por mais divergentes que duas opiniões possam ser, sempre haverá uma semelhança e é isso que deve ser explorado para facilitar a utilização da empatia. Procurar um ponto em comum fará com que uma conexão possa ser criada, desenvolvendo um clima mais propenso a compreensão. Quando duas pessoas concordam em algo, fica muito mais fácil aceitar depois uma opinião diferente.

Semelhanças geram entrosamento e entrosamento gera  interesse. Ao se interessar, a disposição de ouvir e tentar entender o outro aumenta consideravelmente.

Seguindo estes três passos, ficará muito mais fácil exercer a empatia, mesmo quando isso parece ser uma missão impossível. Ouvir, tirar os filtros e procurar semelhanças são as bases para conseguir entrar no universo do outro e, principalmente, entendê-lo.

Ao fazer isso, situações difíceis podem se transformar em diálogos produtivos. Afinal, entender os pensamentos dos outros torna possível ajudá-los, e, mais do que isso, nos prepara para a diversidade que nos torna únicos.

Todos passam por situações de discordância. Qual foi a última vez que você passou por isso e como reagiu? Comente nesse artigo e ajude ainda mais pessoas a demonstrarem empatia!

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