Escolha ser Feliz

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“Dizem que certo tempo atrás existiu um padeiro português, chamado Joaquim, que sonhara a vida inteira em fazer uma viajem de navio em um cruzeiro. Finalmente resolveu investir em seu sonho. O detalhe é que ele era muito sovina, só de pensar em gastar uma boa quantia de dinheiro, já se aborrecia…

Acontece que sonhos são sonhos, e ele percebia que estava ficando velho demais. Então resolveu viajar. Chamou a esposa e antes que a mulher pudesse esboçar qualquer reação, completou com firmeza: “Viajar, nós vamos, mas não vamos gastar nada dentro do navio, porque lá tudo é caro! Vamos fazer pão de queijo, e levá-los em quantidade suficiente para comermos em toda a viajem!” E assim foi…

Os dois embarcaram com suas malas e sacolas enormes, cheias de pão de queijo… No primeiro dia, pão de queijo no café da manhã, no almoço, no lanche da tarde e na janta. No segundo dia, pão de queijo no desjejum, no almoço, no lanchinho e na jantar… No terceiro, no quarto, no quinto dia, a mesma coisa, pão de queijo no café da manhã, no almoço, no lanche e na janta…

Chegou uma hora que eles não aguentavam mais sequer olhar para o pão de queijo, quanto mais comê-los! No último dia de viajem, seu Joaquim deu o braço a torcer: “Chega de comer pão de queijo! Vamos para o restaurante participar da ceia de despedida!”

Lá chegando, viram tudo enfeitado, um ambiente maravilhoso. Pessoas simpáticas, bem vestidas, mesas decoradas com arranjos lindíssimos. Olharam para o centro do salão, viram uma mesa, reservada com o nome do casal. E naquela mesa estava o capitão, elegante, simpático, sorridente. Sem entender nada os dois se aproximaram…

Imediatamente o capitão se levantou e disse: “Seu Joaquim, Dona Maria, que prazer em tê-los aqui! O que aconteceu? Por que o casal não apareceu para fazer as refeições conosco todos os dias? Esta mesa principal estava reservada pra vocês. Fazia parte do pacote da viajem e vocês não pagariam nada para estarem aqui…” Que ironia! Passaram a viagem inteira se sacrificando, sofrendo, comendo apenas pão de queijo e água enquanto tinha o direito de se alimentar do melhor.”

Assim acontece conosco tantas vezes! Passamos a vida inteira comendo pão de queijo e não percebemos que temos um maravilhoso banquete à nossa espera. Vivemos estressados, aborrecidos, preocupados, ansiosos, irados, desesperançados… E não aproveitamos o que a vida nos oferece de melhor. Nos agarramos aos problemas, às frustrações, em nossa autossuficiência não percebemos que a felicidade é uma escolha. Vamos explorar os dois aspectos desta escolha!

Felicidade é um estado natural

O que é um estado: Na PNL (programação Neurolinguística) chamamos de estado, a conexão entre mente, emoção e corpo. Sempre que falamos como nós estamos, falamos a partir dos nossos pensamentos, emoções ou físico. Quando gerenciamos estes elementos, somos capazes de determinar os nossos estados, como por exemplo a Felicidade. O estado pode ser gerenciado pelo corpo ou pelo pensamento.

  • Pelo corpo através da postura; nossa postura física influencia a nossa mente. Rir, exercitar-se, ter uma postura física de esperança influencia diretamente na sua felicidade.
  • Pelos pensamentos. Podemos trazer estados através do nossos pensamentos. Podemos lembrar de situações felizes do passado ou imaginar situações felizes no futuro.
  • A mente humana não diferencia imaginação de realidade; por exemplo, se lembramos de algo que nos aborrece logo em seguida ficamos aborrecidos, assim também com situações alegres, podemos trazer estes estados para os momentos que quisermos.

Podemos trazer estes estados com a prática de gerenciar os nossos os significados que damos as situações. Nós somos criadores de significados, e podemos dar os significados que quisermos para as situações e isso faz com que a Felicidade é uma escolha!

Felicidade é uma habilidade

A Felicidade é um hábito! O hábito é um fluxo de energia. Quando cultivamos hábitos e habilidades específicas, somos capazes de viver a felicidade e não apenas senti-la.

  • Hábitos: Rir e exercitar 20 minutos por dia, autoconhecimento e gratidão são alguns dos hábitos que nos ajudam a acessar a felicidade.
  • Habilidades: Outra prática que aprendemos na PNL são as âncoras. São estímulos externos que acessam estados internos. Uma música, uma imagem ou gestos podem ser âncoras para acessar estados. Temos estas âncoras espontâneas no dia a dia, e podemos cria-las de propósito para acessa-las. Através do autoconhecimento podemos descobrir “como funcionamos” para explorarmos os nossos pontos fortes e fortalecer os pontos fracos.
  • E quanto aos obstáculos externos? Falta de dinheiro, relacionamentos etc. Condicionar a felicidade a questões externas é inverter o processo de como as coisas funcionam. É um ciclo; você pode pensar que se você estiver bem nestas áreas a felicidade vem como resultado, mas a felicidade pode ser o estado, habilidade e escolha que gera a solução para estas situações. Por exemplo: Dinheiro traz felicidade? Uma coisa é que felicidade traz dinheiro, pessoas que estão felizes geram prosperidade e bons relacionamentos. Então comece por ser feliz ao invés de esperar que a vida melhore para ser feliz. Não são as situações que determinam a sua felicidade e sim como você lida com elas. O problema não é problema e sim o enfrentamento do problema. Quando decidimos como agir positivamente diante das situações, quando deixamos de pensar de forma mesquinha como na história do pão de queijo. Então escolhemos ser felizes
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