Melhore seu estoque de BOAS coisas!
Sim. Somos seres complexos. Todas as vezes que uso o termo complexidade obviamente lembro de Edgar Morin, mas principalmente da experiência que vivenciei na SMART Coaching com o mestre Luciano Vilaça e todo seu talento quando ensina. Pois, pensar a complexidade em termos de conceito já é difícil, mas ensinar é uma arte!
Por conta de começar a estudar o pensamento complexo me senti muito mais livre, pois a complexidade ensina que não há apenas uma resposta possível, mas sim várias ou nenhuma, acabando de vez com o imperativo dicotômico do pensamento linear e cartesiano e assim nos devolvendo apenas a complexa humanidade.
Sim o ser humano é complexo! Costumo dizer nas minhas sessões de coaching que para compreender o sentido da complexidade é só pensar em algo que não tem uma resposta possível, é só lembrar ou experienciar aquela sensação do caos, e pronto! Isso é complexo!
Para nós psicólogos é comum pensarmos os aspectos relacionados ao comportamento humano como conscientes e inconscientes, além dos centros superiores de processamento da racionalidade e da emoção. Sabemos que todo esse emaranhado opera paralelamente e consequentemente vão estocando diferentes tipos de informações e essas informações são os combustíveis para nossa aprendizagem.
Puxa! Isso é sério! Podemos então deduzir ou inferir que a qualidade das informações e como as “estocamos” faz toda a diferença em nossa aprendizagem existencial e em nossos esquemas comportamentais.
A pergunta é: Como está meu estoque? O que devo adquirir e o que devo descartar?
A primeira coisa que devemos fazer é um “balanço”, e verificar a quantidade de cada “coisa”: memórias, emoções, sensações, pensamentos…
Se você não sabe o que tem em seu “estoque”, não saberá o que você precisa adquirir e quando sentir a falta… vai passar por necessidades que poderiam ser evitadas…
O exercício que desejo propor a você que está lendo esse texto é o seguinte:
Compre um caderno só pra você! Não é um papel solto nem um caderno qualquer, preciso que seja “O” caderno! Escolhido com intenção e amorosidade, e então comece a fazer os seguintes passos:
- Coloque seu nome;
- Data;
- Faça um pequeno texto descrevendo como foi a experiência da decisão de comprar esse caderno com detalhes (como estava o dia, como era o lugar onde você comprou o caderno, quem eram as pessoas que estavam nesse lugar, se havia alguma música ou barulho, se tinha algum aroma no ar… enfim… Preste atenção em tudo que conseguir e relate nessa introdução);
- À partir disso, faça do seu caderno seu veículo para fazer um novo “estoque”.
Faça uma relação (balanço) e descreva de maneira direta e simples!
BOAS
- Memórias
- Emoções
- Sensações
- Cognições (pensamento)
RUINS
- Memórias
- Emoções
- Sensações
- Cognições (pensamento)
Agora, DEFINA qual será o seu estoque!
Diminua e descarte o que é ruim e adquira o que é bom.
Como? Diariamente escreva 5 motivos que você tem para agradecer e 5 situações que você necessite perdoar e ressignificar, e por último qual ação você terá que irá alegrar alguém.
Pronto! Agora você está no controle de suas escolhas! Assim você não será mais surpreendido com situações sem que tenha capacidade de lidar com elas de maneira mais pacificada.