“Filosofando” com COACHING

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Viajando através do túnel do tempo podemos observar que ao longo da história da humanidade alguns filósofos como Platão, Aristóteles, Sócrates, entre outros, demonstravam interesse por questões do comportamento humano. Além disso, é possível perceber também que a busca do aperfeiçoamento esteve presente em todas as fases do desenvolvimento humano, onde as primeiras culturas e civilizações já demonstravam suas necessidades em sistematizar padrões para ações individuais e coletivas, fato relatado por vários historiadores e estudiosos das ciências antropológicas, sociológicas e filosóficas. Pensando nesse sentido é possível perceber alguns paradigmas, que o desenvolvimento proposto pelo processo de coaching, quebra!

Vejamos… O processo de coaching pode ser considerado como uma busca ao aperfeiçoamento, mas, com uma importante diferença, o coaching não sistematiza, não procura dar respostas, mas fazer perguntas. Esta é a grande sacada do processo, a maneira de ajudar as pessoas não é oferecer padrões ou métodos eficientes, ao contrário, é auxiliá-las a encontrar as próprias soluções, além de ensinar ao coachee a procurar dentro de si as próprias respostas para resolver problemas com sua própria força e capacidade. Essa é a base para o trabalho de coaching!

Não há receita! Cada trabalho é único porque cada sujeito é único. O que serve pra uma pessoa não serve, necessariamente, para outra. O ser humano é extremamente complexo e isso é lindo!

O processo de coaching apazigua o sujeito com o não saber… segundo o filósofo grego Sócrates, autor da famosa frase “Só sei que nada sei”, declarar essa frase com a compreensão de seu significado seria reconhecer que sempre estaremos a procura do saber sem jamais se fartar dele.

Parece até que Sócrates estava profetizando, estamos hoje em plena era da informação, tudo está a um click e continuamos sem saber… E isso pode ser maravilhoso, basta que cada um consiga se perceber com seus limites, frustrações, imperfeições… Inerentes a esse ser que somos… HUMANOS!

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