Cervejarias apostam na experiência de marca em Juiz de Fora

A expansão contínua de um setor no mercado aponta o grau de receptividade de um serviço sobre determinado público alvo. Conforme esse fenômeno se prolonga, observa-se a ampliação de negócios atuantes no ramo, e, a fim de atender a uma demanda crescente, busca-se aumentar o leque de alternativas para a satisfação dos consumidores. Esse cenário é a realidade das Cervejarias Artesanais na região de Juiz de Fora, Minas Gerais. A cidade é a segunda maior produtora do Estado, perdendo apenas para a capital, Belo Horizonte, e conta com uma fabricação mensal de aproximadamente 25 mil litros de cerveja, provenientes dos diversos estabelecimentos que investem na tendência artesanal.

Embora esse panorama possa gerar uma esfera de concorrência, os proprietários apostam na construção de um conceito em torno da cerveja. A ideia é inovar, sobretudo por meio do ambiente, gastronomia e design da cerveja, criando assim um diferencial, que identifica naquele produto algo único, incorporando uma experiência de marca. Nesse sentido, a identidade visual confere expressividade àquilo que distingue as marcas. Em um raio de atividade no qual se concentram várias opções de consumo semelhantes, essa diferenciação é essencial ao sucesso dos empreendimentos.

No âmbito das micro e pequenas empresas, é fundamental que haja uma base sólida para que o negócio encontre seu vértice de crescimento. Os bons resultados advêm não só de bons métodos administrativos, mas também de medidas preventivas — que muitas vezes consistem em demandas jurídicas, dentre as quais se destaca o Registro de Marca. Esse, é capaz de proporcionar a segurança no que concerne ao uso exclusivo da propriedade visual e intelectual inerentes às particularidades identitárias. Ademais, uma marca registrada e consolidada no mercado agrega valor de venda e negociação, abrindo fronteiras de expansão com uma margem segura de desenvolvimento, na medida que previne a concorrência desleal e eventual ocorrência de plágio.

Em consequência disso, ratifica-se a importância da marca no meio empreendedor. Em um contexto similar ao das Cervejarias, é vital o processo de registro de marca. Esse é feito junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e exige uma atenção especial aos detalhes do procedimento, o qual, após o período de cadastro e protocolização, conta com duas fases primordiais, são elas: análise de mérito e análise formal. Tal sistema envolve um corpo de profissionais especializados nas matérias que abordam a questão da propriedade intelectual e industrial, de acordo com a Lei 9279 de Maio de 1996. Durante o exame, ainda há abertura de um prazo para manifestações de quaisquer oposições referentes ao pedido. Por isso, uma consultoria jurídica personalizada pode atuar junto ao empresário nesse acompanhamento, garantindo respaldo legal, com o intuito de concluir a construção de valor da marca sem maiores obstáculos e conferindo suporte e repasses periódicos do status da operação.

Portanto, um negócio que conta com uma marca de visibilidade tem o potencial de impactar cada vez mais parcelas do seu mercado consumidor, transformando o conceito particular em elemento atrativo, substancial ao êxito do empreendimento.

Arthur Rodrigues, Gerente Comercial
Caroline Soeiro, Gerente Comercial

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