Guarda-roupa inteligente: o caminho para se vestir bem

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Com a correria diária vestir-se bem se torna um desafio quando não temos um guarda-roupa funcional e versátil. Para fazer boas escolhas ao se vestir é preciso mais do que ter bom gosto. As palavras de ordem são: ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO e ATUALIZAÇÃO!

Ter em mente que qualidade, relacionada a acabamento, caimento, corte e tecido, é mais importante do que quantidade. Um guarda-roupa lotado de peças de má qualidade, com pouca durabilidade, não vale o investimento. Isso depõe contra a imagem pessoal.

Aliás, ter muitas peças de roupa, não é sinônimo de se vestir bem. O armário pode estar cheio, mas a sensação de não ter nada para vestir permanece. Isso ocorre porque ele não é inteligente.

Esta opção de guarda-roupa facilita as escolhas, otimiza o tempo de se vestir e evita a compra de peças que não são usadas no armário.

Aprender a tornar as roupas versáteis é também um dos segredos para multiplicar as combinações de looks e construir um guarda-roupa inteligente.

ORGANIZAÇÃO:

Esta é a primeira etapa para que seu closet seja funcional. De nada adianta ter peças incríveis se na hora de vestir você não as encontra facilmente para compor seu visual. Organizar não significa arrumar, mas fazer uma avaliação criteriosa das peças de roupa:

– Analisar quais estão desgastadas, as que não servem mais, as que não têm mais a ver com seu jeito de ser e estilo de vida. Separe para doação ou venda.

– Observar quais as peças que precisam de manutenção como: botões soltos, bainhas por fazer, ajustes, lavagem profissional… separe e encaminhe a costureira e a lavanderia.

– Selecionar as roupas que estão paradas por não combinarem entre si. Pense em quais peças podem render uma coordenação para elas.

No dia a dia, ao se vestir, se sentir falta de alguma peça para ampliar as composições, anote.

PLANEJAMENTO:

A segunda etapa é pensar em como tornar o guarda-roupa inteligente, ou seja, como versatilizá-lo. Um armário composto apenas por peças compradas no “calor do momento”, não se sustenta.

Para torná-lo versátil tenha mais peças da parte superior do que da parte inferior do corpo, numa proporção de três para um que combinem entre si. Geralmente, quando nos relacionamos com outros profissionais, a imagem que guardamos é próxima ao rosto.

Invista em peças atemporais e neutras. Elas devem ser em maior quantidade do que as peças especiais ou de moda.

Compre peças para o tipo de vida que você leva e respeite seu jeito de ser – estilo.

Quais são os locais que frequenta? Quanto tempo passa neles?

Quais modelagens, estampas, cores, tecidos mais gosta e usa com frequência?

Entenda que gastar mais com peças que você usa muito é um bom investimento. Gaste menos com peças que serão usadas poucas vezes, como as de moda. Isso se chama valorizar o custo-benefício das peças.

Observe a composição dos tecidos na hora da compra. Os que têm maior porcentagem de algodão são ideais para as estações quentes, já os que têm mais fibras sintéticas podem ser usados no inverno.

Compre e use roupas para o corpo que você tem hoje, no tamanho certo.

ATUALIZAÇÃO:

A terceira etapa é para renovar e modernizar o guarda-roupa de forma objetiva.

Pegue as orientações indicadas na parte de organização. Liste peças para combinar com as roupas paradas. Inclua as peças que sentiu falta na hora de vestir e as peças que substituirão as desgastas. Acrescente uma a duas peças atualizadoras que estão na moda e vão render boas composições no seu guarda-roupa. Pronto, isso é investimento para um closet inteligente!

Seja em qual área profissional você atua um guarda-roupa pensado, versátil e coordenável entre si lhe dá mais segurança e confiança no vestir. Continue SEMPRE analisando, observando e experimentando as peças para fazer novas combinações. Fique atento aos detalhes, tecido, arremates, caimento, estampas, coordenações de cores não obvias.

Vestir-se bem é também construção de uma identidade visual pessoal. APURE SEU OLHAR!

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